Os avanços da ciência nos colocam em expectativa sobre a
forma da geometria do Universo que será desvendada em 2018 com o James Webb Space
Telescope da NASA .*
O passado se tornará presente com a volta ao tempo para a visão do inicio da primeira luz do Universo.
Vemos hoje fósseis
cósmicos nos chuviscos cinzas das TVs,
vindas de ondas emitidas ainda da explosão do big bang .
Estamos em um Universo em expansão , como um grande coração
que se infla de energia até seu ápice para depois retornar a sua posição
inicial.
Essa expansão com o tempo voltará a sua origem . Todo o
Universo voltará a seu estado de gás.
A física vibra nas artes contemporâneas neste momento tão
próximo da descoberta da geometria de um Universo plano ou curvo.
As dúvidas persistem quanto às hipóteses de existência ainda
de outros Universos que mostram materialmente sua atuação em campos
energéticos.
A quarta dimensão , o espaço tempo, está presente fisicamente
no Universo como uma manta.
Como o homem se coloca nesse cenário?
O micro e o macro continuam sendo as grandes questões que
nortearam alquimistas e pensadores.
O homem é macro diante de um infinitamente pequeno grão de
matéria e micro diante de um Universo no qual em UNO, o integra e o decifra ?
Esta é a era da posição do ser humano diante do Cosmos , era
da consciência , que se refletirá nos caminhos de todas as ciências e das
artes.
A bienal de Veneza de 2015, tem o testemunho de muitos artistas
contemporâneos na abordagem das descobertas cientificas frente ao Cosmos.
Física e geometria trazidas à discussão.
De forma igualmente importante, os processos de individuação
tem conduzido cada vez mais ao despertar para um novo momento em que o homem
saindo da dimensão da matéria tem a possibilidade de adentrar o mundo do espírito
e das energias, podendo caminhar em um campo maior de percepção no espaço
cósmico, através do encontro do self.
A ciência, psicologia, filosofia evoluem juntas preparando o
ser humano para se apropriar das potencialidades do próprio corpo e espírito,
com grandiosidade , para vivenciar essa nova era com sabedoria.
As teorias da física quântica, como a teoria das cordas, demonstram
que estamos imersos em um grande campo energético constantemente submetido às influências
das transformações cósmicas e coletivas humanas vindas de todas as partes do
mundo.
Estamos enfim imersos em uma grande atmosfera de energias.
O ser humano cada vez mais toma consciência de seu papel no
cenário da quarta dimensão .
O papel das artes nesse momento de transformações das
consciências é o de elemento de catarse por trazer ao consciente percepções energéticas
sobre amarras psicológicas do inconsciente.
A arte assume nesta era seu papel vital entre os seres
humanos como elemento intermediador de comunicação entre o homem e o Cosmos.
Tudo sempre esteve presente neste Universo em expansão.
Desvendamos a cada
dia mais mistérios do Cosmos , e mais mistérios da consciência humana sobre poderes
ainda não assumidos.
A geometria do Universo em 2018 nos será desvendada e haverá
a comprovação científica da existência de outros universos. Veremos colisões de
galáxias , nascimento de estrelas e planetas.
Fica a questão:
Até quando o homem poderá viver sem união entre corpo e
mente, matéria e espírito, de forma a assumir a totalidade de suas
potencialidades com Lucidez como integrante desse novo cenário cósmico ?
*http://www.jwst.nasa.gov ( arte
contemporânea e o universo em expansão – Fábio Faisal)
A Moça de Modigliani em 4d
Peso: 23 kg
47x30x22cm
mármore reconstituído
A Moça de Modigliani em 4d
Peso: 23 kg
47x30x22cm
mármore reconstituído
Taisa Nasser
Arquiteta FAU USP
Artista plástica
contemporânea especialidade vídeo-
instalações
Escultora